sexta-feira, 27 de novembro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

imagens de Anne Frank

Únicas imagens em vídeo de Anne Frank são divulgadas
da Folha Online

A Casa Anne Frank, em Amsterdã, divulgou as únicas imagens em vídeo da garota em seu recém-lançado canal no Youtube. A filmagem só podia ser assistida por visitantes do museu. O vídeo em preto e branco de 1941 mostra Anne aos 12 anos. A menina aparece na janela de sua casa observando seus vizinhos, que estavam prestes a se casar.



Anne morreu aos 15 anos em um campo de concentração. O diário, que conta seus últimos anos de vida, foi publicado pela primeira vez em 1947, e hoje, é um dos livros mais traduzidos e lidos no mundo todo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Grupo de intelectuais critica PT, PSDB e Marina e lança Plínio Sampaio para Presidência

02/10/2009 - 07h00

Leia a íntegra do manifesto e a lista de apoiadores do nome de Plínio Sampaio para presidente

Do UOL Notícias
Em São Paulo

Grupo de intelectuais critica PT, PSDB e Marina e lança Plínio Sampaio para Presidência

Leia abaixo a íntegra do manifesto de intelectuais que apoia a pré-candidatura de Plínio de Arruda Sampaio a presidente.

"Construir um projeto socialista para o Brasil

Para unir a esquerda socialista e os movimentos sociais combativos apresentamos a pré-candidatura de Plínio de Arruda Sampaio à Presidência da República

'Só crescemos na ousadia'
Mario Benedetti


As trabalhadoras e os trabalhadores de todo o mundo vivem um tempo de profundas definições diante da eclosão de uma das piores crises da economia capitalista desde 1929 - crise estrutural, acentuada pelo padrão neoliberal de acumulação capitalista da era das desregulamentações, à qual se soma uma gravíssima crise ambiental cuja dimensão mais urgente é o aquecimento global.

Esta autêntica crise de civilização ameaça agravar ainda mais a situação da classe trabalhadora. Os primeiros efeitos já causaram um aumento de 200 milhões de miseráveis no mundo e põem em risco a manutenção de direitos conquistados em épocas menos adversas.

No Brasil, nenhum desses imensos desafios poderá ser adequadamente enfrentado se não houver articulação entre os partidos de esquerda anticapitalistas, os movimentos sociais anti-sistêmicos, os sindicatos autônomos e classistas e a juventude engajada na luta política e cultural.

O primeiro passo para isso consiste na formulação de um programa, um projeto para o Brasil, de combate aos efeitos perversos das crises em curso. O programa precisa estar fundamentado em medidas macroeconômicas que configurem uma estratégia de enfrentamento à crise sem aceitação das restrições que o capital e a classe dominante querem impor aos trabalhadores, e sem perda de direitos e garantias já adquiridos. Tem que enfrentar as questões da dívida pública, encaminhando a agenda do Jubileu Sul para realização de uma rigorosa auditoria, cancelando os pagamentos ilegítimos dos juros, denunciando a baixa tributação sobre o capital, objetivando assegurar menor tributação aos trabalhadores e recursos para desenvolver as políticas públicas.

Somente combatendo o padrão de acumulação expropriador e depredador será possível enfrentar a grave crise ecológica criada pela lógica irracional do mercado.

O programa deve, também, ser um instrumento contra as tendências autoritárias, xenófobas, machistas e racistas que se alimentam do agravamento do quadro social. Mais amplamente, o programa tem de expressar uma resposta conjunta dos povos de nossa região aos agravados desafios comuns colocados pela crise de civilização que vivemos. Devemos pautar também uma intensa denúncia da criminalização dos movimentos sociais e da pobreza.

Por fim, em nossa compreensão a luta dos socialistas não pode se limitar ao combate às formas de corrupção, mas o atual cenário de escândalos recoloca para nós a obrigação de defender o fim do Senado.

Alternativa anticapitalista em 2010
Um projeto anticapitalista, popular e socialista precisa ter seu programa forjado desde já nas lutas imediatas. Apenas dessa forma as forças populares terão condições de oferecer, em 2010, uma alternativa de voto aos milhões de brasileiros e brasileiras.

A classe trabalhadora não pode ficar refém da falsa polarização entre a candidatura do governo Lula versus a do bloco PSDB/DEM, pois, com pequenas diferenças, seus programas têm por mote a salvação do capital diante da crise e ataques à classe trabalhadora.

Tampouco podemos deixar de apresentar uma alternativa de projeto à possível candidatura de Marina Silva, pelo PV, que não expressa uma ruptura com o projeto global de governo que balizou os dois mandatos de Lula. Além de não superar uma visão utópica e meramente retórica de que pode haver desenvolvimento ambiental sustentável sobre bases capitalistas. Não por acaso, o partido que escolheu para se filiar se encontra na base de governos que vão do PT ao PSDB e tem Zequinha Sarney como um dos seus chefes.

Um nome a serviço de um projeto
O povo tem o direito de conhecer formas não capitalistas de sair da crise, por isso nos propomos a construir as bases de um autêntico projeto socialista para o Brasil. O nome de Plínio de Arruda Sampaio, como pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, afirma essa necessidade e a possibilidade deste debate.

Plínio é uma reserva moral e política da esquerda brasileira, que guarda coerência integral com os desafios da reorganização de forças no campo socialista e da classe trabalhadora neste novo momento histórico em que vivemos. E representa de forma coerente um projeto de natureza anticapitalista para o Brasil.

Além disso, é capaz de representar o perfil de uma política de alianças centrada nos partidos da Frente de Esquerda Socialista (PSOL, PCB e PSTU) e nos setores do movimento de massas que permanecem comprometidos com uma intervenção transformadora na luta de classes.

Enfim, a pré-candidatura de Plínio de Arruda Sampaio possui enorme potencial de aglutinação de forças políticas e sociais, avanço no debate programático e acúmulo estratégico na direção de um projeto socialista para o Brasil.

A partir deste manifesto propomos construir uma ampla agenda de debates e atividades com todos aqueles setores que estejam dispostos a se engajar na formulação de um novo projeto para o Brasil com as bases aqui sugeridas.

PRIMEIROS SIGNATÁRIOS
Alfredo Bosi - professor da Universidade de São Paulo (USP), crítico e historiador de literatura brasileira, e membro da Academia Brasileira de Letras
Ariovaldo Umbelino - professor do Deptº de Geografia da USP
Aziz Ab´Saber - geógrafo e professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
Caio Navarro de Toledo - professor colaborador do IFCH/Unicamp
Ciro Correia - professor do Instituto de Geociências da USP
Dom Tomás Balduíno - bispo emérito de Goiás Velho, fundadador da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e do CIMI (Conselho Indigenista Missionário)
Douglas Belchior - historiador e membro do Conselho Geral da UNEafro e militante do movimento negro
Elaine Behring - professora do Departamento de Políticas Sociais da Faculdade de Serviço Social da UERJ
Fábio Konder Comparato - professor titular da Faculdade de Direito da USP
Fernando Silva - integrante da Executiva Nacional do PSOL
Francisco Whitaker Ferreira - integrante do secretariado internacional do Fórum Social Mundial e da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da CNBB
Heloísa Fernandes - professora do Deptº de Sociologia da USP e colaboradora da Escola Nacional Florestan Fernandes
Ildo Luís Sauer - professor titular do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP e integrante do programa de Pós-Graduação em Energia da USP
Joaquim Francisco de Carvalho - físico e mestre em Engenharia Nuclear
Jorge Grespan - professor do Deptº de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH/USP)
Jorge Luiz Martins - advogado e integrante da Coordenação Nacional da Intersindical
Juarez Torrez Duayer - professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal Fluminense (UFF)
Júnia Gouvêa - integrante do conselho editorial da revista 'Debate Socialista'
Luiz Allan Kunzle - professor da Ciência da Computação da Universidade Federal do Paraná e Secretário Geral da APUFPR
Marcelo Badaró Mattos - professor do Deptº de História da UFF
Marcelo Carcanholo - professor do Deptº de Economia da UFF
Maria Orlanda Pinassi - professora do Deptº de Sociologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP/Araraquara)
Marina Barbosa Pinto - professora da Escola de Serviço Social da UFF
Mario Maestri - historiador e professor do programa de pós-graduação em História da Universidade de Passo Fundo
Otília Arantes - professora do Deptº de Filosofia da USP
Paulo Arantes - professor do Deptº de Filosofia da USP
Paulo César Pedrini - coordenador da Pastoral Operária Metropolitana de São Paulo
Paulo Gouveia - integrante do Diretório Nacional do PSOL
Paulo Nakatani - professor do Deptº de Economia e do programa de pós-graduação em Economia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Paulo Pasin - diretor da Federação Nacional dos Metroviários
Paulo Rios - diretor da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU (Fenajufe) e integrante do Diretório Nacional do PSOL
Plínio de Arruda Sampaio Jr. - professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Raul Marcelo - deputado estadual pelo PSOL/SP e integrante do Diretório Nacional do PSOL
Reinaldo Carcanholo - professor de Economia e do Mestrado em Política Social da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Ricardo Antunes - professor do Deptº de Sociologia da Unicamp
Roberto Leher - professor da Faculdade de Educação da UFRJ e pesquisador d o Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso)
Robert Ponge - professor do Instituto de Letras da UFRGS
Rosa Maria Marques - professora da Faculdade de Economia da PUC-SP e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Economia Política
Sandovan Vivan Eichenberger - psicólogo e integrante da equipe pedagógica da Escola Latino-Americana de Agroecologia do MST no Paraná
Sandra Feltrin - advogada do MST e da Via Campesina no Rio Grande do Sul, e integrante do Diretório Nacional do PSOL
Sara Granemann - professora da Escola de Serviço Social da UFRJ
Soraya Smaili - professora do Deptº de Farmacologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Valéria Nader - economista e Editora do Correio da Cidadania
Virgínia Fontes - professora da EPSJV-Fiocruz, da pós-graduação em História da UFF e colaboradora da Escola Nacional Florestan Fernandes-MST
Vito Letízia - economista e professor aposentado pela PUC-SP"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Release do Curta “Dando Voz às Crianças”

LANÇAMENTO DIA 22 DE SETEMBRO AS 21:00HS
USINA UNIBANCO DE CINEMA
RUA AIMORéS 2424, STO AGOSTINHO – TEL 33375566
ENTRADA FRANCA


Este filme foi realizado com o objetivo de trazer a tona os
posicionamentos de algumas crianças sobre questões relacionadas à
meio ambiente, sociedade e educação. Partindo de várias conversas
e oficinas realizadas em escolas de BH, Nova Lima e Brumadinho, que
adotaram o livro “Pedro e o Velho Chico”, a autora escolheu
algumas crianças que se destacam como indivíduos com ações
significativas em seu meio, questionando a trajetória da sociedade,
voltada na direção do poder e acúmulo material, e destruição da
natureza.

Foram entrevistadas 8 crianças de 9 a 13 anos. Entremeando as
entrevistas o índio Kaká Werá Jecupé (batizado nas tradições
sagradas guarani), cujo pai era Kaitité e a mãe Krenak, fala das
formas de aprendizagem e relação com a terra, vividas em tribos de
Etnia Guarani que mantém sua identidade viva, como um exemplo
positivo para uma mudança de paradigmas.

Participaream na construção do roteiro e captação das imagens 3
crianças e jovens: Gisela Piancastelli, Pedro Guimarães e
Guilherme Licínio.

O filme mostra cenas belíssimas da Serra da Calçada, tombada
provisoriamente como patrimônio arqueológico de Minas Gerais.
Após a cessão terá um debate com a diretora.

Mais informações:
Evelyn A. Zayden
evelyn.a.zayden@terra.com.br


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Quais são os maiores impérios da história?

Uma possível visão elege o romano, o russo e o britânicos entre os maiores


Foto: DivulgaçãoPara definir os grandes impérios da história, não basta levar em conta apenas a extensão territorial. "Existiram os muito grandes, mas que foram também muito efêmeros", diz o professor doutor Pedro Paulo Funari, do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinas (Unicamp).

Leia mais na Revista Nova Escola

domingo, 13 de setembro de 2009

Ciclo de Palestras da Comunicação

No sábado, dia 12-9, gravamos e transmitimos uma série de palestras que discutiam a comunicação e as novas tecnologias.

O ciclo de palestras da Comunicação realizar-se-a nas datas listadas abaixo, entre 9h e 11h, no auditório Albert Einstein, 3º piso do Prédio da João Pinheiro, nas Faculdades Promove. As transmissões poderão ser vistas também neste blog nas datas elencadas abaixo. Participem através do twitter e interajam com os moderadores e palestrantes.

Os vídeos podem ser vistos no portal APRENDA NA REDE. Eles não estão editados, o que será feito posteriormente. Isto significa que quem não participou ao vivo poderá ver a transmissão tal como aconteceu no dia.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Narrativas, memórias e identidades: mulheres da comunidade negra dos

O artigo investiga, por meio dos procedimentos da história oral de vida, as mulheres da Comunidade Negra dos Arturos (localizada no município de Contagem – Minas Gerais). Busca-se revelar as experiências sensíveis das “Mulheres Arturos” apontando identificações coletivas a partir da compreensão das memórias narradas. Percepções ligadas à família e ao trabalho, indicam na história do cotidiano: o ambiente da casa, o trabalho na roça, os cuidados com os filhos e marido. Em uma abordagem de gênero, pretende-se redimensionar os “olhares” sobre a Comunidade Negra dos Arturos, abordando o papel da mulher nos festejos, na religiosidade e na manutenção da ordem familiar.Palavras-chave: Comunidade dos Arturos, Mulheres, Narrativas, Memórias, Identidades.
Contribuição do Blogger: Congado em Minas Gerais

História, imagem e narrativas, No 7, ano 3, setembro/outubro/2008 – ISSN 1808-9895 - http://www.historiaimagem.com.br


AUTORAS:

Seldinha de Jesus
Bacharel em História pela Faculdade de Ciências
Humanas e Letras do Centro Universitário Newton
Paiva - Minas Gerais; integrante do Grupo de
Estudos em História Oral.


Juniele Rabêlo de Almeida
Pesquisadora do Núcleo de Estudos em História
Oral/NEHO-USP; Doutoranda em História Social
/USP; Mestre em História e Culturas
Políticas/UFMG; Professora do Centro
Universitário Newton Paiva.

Igreja São Francisco de Assis - São João Del Rei


Considerada um dos mais belos templos coloniais de Minas Gerais.
Sua construção data de 1774.
chama a atenção pelo belo conjunto da obra. Localizada em meio a um jardim emoldurado por palmeiras imperiais, tem a portada esculpida em pedra-sabão enquanto seu interior em estilo rococó abriga um gigantesco lustre de cristal Bacarat. Programe a visita para a manhã de domingo, quando a missa das 9h15 é acompanhada por música barroca. O túmulo do ex-presidente Tancredo Neves está no cemitério da igreja.


Contribuição do blog História em movimento - Vanessa,Lucileide e Cristiane
http://outroblogdehistoria.blogspot.com/

Hoje na História

Em 1973, morte de Salvador Allende marca o início da
ditadura militar no Chile


Contribuição do Blog Outubro
De pé ó vítimas da fome

De pé famélicos da terra

Da idéia a chama já consome

A crosta bruta que a soterra

Cortai o mal bem pelo fundo

De pé, de pé, não mais senhores

Se nada somos em tal mundo

Sejamos tudo ó produtores.



Refrão:

Bem unidos façamos

Nesta luta final

Uma terra sem amos

A Internacional



Senhores patrões chefes supremos

Nada esperamos de nenhum

Sejamos nós que conquistemos

A terra mãe livre comum

Para não ter protestos vãos

Para sair deste antro estreito

Façamos com nossas mãos

Tudo o que a nós nos diz respeito.



Refrão



O crime do rico a lei o cobre

O Estado esmaga o oprimido

Não há direito para o pobre

Ao rico tudo é permitido.

À opressão não mais sujeitos

Somos iguais todos os seres

Não mais deveres sem direitos

Não mais direitos sem deveres



Refrão



Abomináveis na grandeza

Os reis da mina e da fornalha

Edificaram a riqueza

Sobre o suor de quem trabalha.

Todo o produto de quem sua

A corja rica o recolheu

Querendo que ele o restitua

O povo quer só o que é seu.



Refrão



Nós fomos de fumo embriagados

Paz entre nós guerra aos senhores

Façamos greve de soldados

Somos irmãos trabalhadores.

Se a raça vil cheia de galas

Nos quer à força canibais

Logo verá que nossas balas

São para os nossos generais



Refrão



Pois somos do povo os ativos

Trabalhador forte e fecundo

Pertence a terra aos produtivos

Ó parasita deixa o mundo.

Ó parasita que te nutres

Do nosso sangue a gotejar

Se nos faltarem os abutres

Não deixa o sol de fulgurar

Contribuição do Blog Outubro
Bolívia: Declaração da Esquerda Marxista (ao Presidente Lula)
Esquerda Marxista
Outros artigos deste autor






Solidariedade ao governo e povo Boliviano

Ao Presidente Lula
Ao Ministro Celso Amorim

1. Com surpresa e indignação tomamos conhecimento das declarações do Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, no último dia 9 de Setembro, sobre os acontecimentos na Bolívia:

"Estamos analisando a forma como o governo boliviano poderá garantir a integridade da rede de gasodutos" e acrescentou que o governo brasileiro está disposto a "abrir os contatos diretos com os governadores do Oriente, se necessário." (Washington Post, 9/9/2008).

A isto se soma uma absurda iniciativa de se dispor a mediar um “diálogo entre as partes” como se não se tratasse de ações fascistas das oligarquias bolivianas contra um governo com enorme apoio popular. Tratar os bandos fascistas de igual para igual com o governo da Bolívia é tentar dar-lhes legitimidade e ajudar a dividir a Bolívia.

2. Qualquer sindicalista, trabalhador, socialista e democrata pode se perguntar: Como é possível o governo brasileiro abrir diálogo com os representantes da oligarquia boliviana fascista e golpista?!

3. Estes golpistas fascistas que iniciaram uma tentativa de golpe contra o governo de Evo Morales são os mesmos que estão tentando dividir a Bolívia para impedir o avanço da revolução que se aprofunda na América Latina.

4. Seu objetivo é liquidar as conquistas que a luta dos trabalhadores bolivianos impôs, como a nacionalização do gás e do petróleo.

5. O recente resultado do referendo revogatório de 10 de Agosto foi uma demonstração de força e combatividade das massas bolivianas que não aceitam um retrocesso após os grandes combates de 2003, 2005 e da vitória eleitoral de Dezembro de 2005.

6. A realidade é que após ser derrotada no referendo, a burguesia boliviana, com o apoio do governo dos EUA, abriu uma ofensiva contra o governo de Evo Morales, saindo da propaganda de divisão do país e se transformando em um combate aberto e violento.

7. O embaixador dos EUA, Philip Goldberg, se reuniu na quinta, 10/9/2008, com a prefeita de Chuquisaca, Savina Cuellar, em Sucre, e com a organização ultra-racista Comitê Interinstitucional, que em 24 de Maio humilhou vários camponeses desnudando-os e fazendo-os pedir perdão de joelhos na praça principal da cidade. Dias antes o embaixador dos EUA se reuniu em Santa Cruz com o prefeito Rubén Costas, o chefe público da conspiração reacionária e fascista. Assim, tem toda a razão Evo Morales em expulsar o chefe da conspiração, o embaixador Philip Goldberg.

8. O objetivo do imperialismo e da oligarquia boliviana é claro. Já vimos este filme. Em 11/9/2008 fez 35 anos que a burguesia chilena, com o apoio do governo dos EUA, assassinou o presidente Salvador Allende e iniciou uma das mais sangrentas ditaduras do mundo. É isto que o governo Bush e os governadores dos departamentos orientais da Bolívia pretendem.

9. A sabotagem e explosão de gasodutos, o lockout dos setores patronais divisionistas e forças reacionárias na Bolívia são a prova que quando os interesses dos poderosos são tocados ou ameaçados eles não recuam frente a nenhuma consideração “democrática”.

10. O jornal “O Estado de SP” declara cinicamente em editorial: “Nos últimos dois anos, na Bolívia não há lei a respeitar nem instituições que funcionem regularmente. O país está à mercê do arbítrio de um presidente que insiste em instituir uma forma de governo sui generis, baseado numa ideologia nacional-indigenista anacrônica e irresponsável, e um regime autoritário, à semelhança do que seu mentor Hugo Chávez vem praticando na Venezuela. A oposição, por sua vez, não tendo instituições às quais apelar, está compreensivelmente reagindo nos termos em que Evo Morales colocou a disputa: com atos de arbítrio, a mobilização dos movimentos cívicos e políticas de fatos consumados.” (OESP, 10/9/2008 – grifos nossos). Esta é a burguesia “democrática” brasileira que para defender seus interesses não hesita em rasgar as leis, desconhecer suas próprias instituições e agir de armas na mão.

11. O governo brasileiro tem a obrigação mínima de rechaçar qualquer tentativa de negociação direta com os governadores golpistas e de reafirmar a soberania da Bolívia sustentando o governo Evo Morales contra toda tentativa de golpe.

Nenhum acordo com os golpistas fascistas da Bolívia!
Todo apoio ao governo Evo Morales contra os golpistas e o imperialismo EUA!
Viva a revolução do povo boliviano!

São Paulo, 12 de Setembro de 2008
Esquerda Marxista

Contribuição do bloger de História Contemporânea.
Manifesto do Partido Comunista





Em 1848 o método de análise da sociedade sofreu uma transformação radical a partir da construção de uma nova ferramenta, até nossos dias insuperada: O Materialismo Dialético. No Manifesto do Partido Comunista, Karl Marx e Friedrich Engels difundiram de maneira simples, em formato de “Manifesto”, sua nova concepção de Filosofia e de História. (LCC)






“Por burguesia compreende-se a classe dos capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado. Por proletariado compreende-se a classe dos trabalhadores assalariados modernos que, privados de meios de produção próprios, se vêem obrigados a vender sua força de trabalho para poder existir.” (Nota de F. Engels à edição inglesa de 1888)






INTRODUÇÃO
Um fantasma ronda a Europa - o fantasma do comunismo. Todas as potências da velha Europa unem-se numa Santa Aliança para conjurá-lo: o papa e a czar, Metternich e Guizot, os radicais da França e os policiais da Alemanha. Que partido de oposição não foi acusado de comunista por seus adversários no poder? Que partido de oposição, por sua vez, não lançou a seus adversários de direita ou de esquerda a alcunha infamante de comunista? Duas conclusões decorrem desses fatos: 1ª) O comunismo já é reconhecido como força por todas as potências da Europa. 2ª) É tempo de os comunistas exporem, à face do mundo inteiro, seu modo de ver, seus fins e suas tendências, opondo um manifesto do próprio partido à lenda do espectro do comunismo.

Com este fim, reuniram-se, em Londres, comunistas de várias nacionalidades e redigiram o manifesto seguinte, que será publicado em inglês, francês, alemão, italiano, flamengo e dinamarquês.





PARTE 1 - BURGUESES E PROLETÁRIOS
A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas da classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e oficial, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ore franca, ora disfarçada, uma guerra que termino sempre, ou por uma transformação evolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das suar classes em luta.

Nas primeiras épocas históricas, verificamos quase por toda parte, uma completa divisão da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições sociais. Na Roma antiga encontramos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média, senhores feudais, vassalos, mestres, oficiais e servos, e, em cada uma destas classes, gradações especiais.

A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir velhas classes, velhas condições de opressão, velhas formas de luta por outras novas.

Entretanto, a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classes. A sociedade divide-se cada vez mais em dois vastos campos opostos, em duas grandes classes diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado.

Dos servos da Idade Média nasceram os plebeus livres das primeiras cidades; desta população municipal, saíram os primeiros elementos da burguesia.

A descoberta da América, a circunavegação da África ofereceram à burguesia ascendente um novo campo de ação. Os mercados da Índia e da China, a colonização da América, o comércio colonial, o incremento dos meios de troca e, em geral, das mercadorias imprimiram um impulso, desconhecido até então, ao comércio, à indústria, à navegação e, por conseguinte, desenvolveram rapidamente o elemento revolucionário da sociedade feudal em decomposição.

A antiga organização feudal da indústria, em que esta era circunscrita a corporações fechadas, já não podia satisfazer às necessidades que cresciam com a abertura de novos mercados. A manufatura a substituiu. A pequena burguesia industrial suplantou os mestres das corporações, a divisão do trabalho entre as diferentes corporações desapareceu diante da divisão do trabalho dentro da própria oficina.

Todavia, os mercados ampliavam-se cada vez mais: a procura de mercadorias aumentava sempre. A própria manufatura tornou-se insuficiente, então, o vapor e a maquinaria revolucionaram a produção industrial. A grande indústria moderna suplantou a manufatura; a média burguesia industrial cedeu lugar aos milionários da indústria - chefes de verdadeiros exércitos industriais - os burgueses modernos.

A grande indústria criou o mercado mundial preparado pela descoberta da América. O mercado mundial acelerou prodigiosamente o desenvolvimento do comércio, da navegação, dos meios de comunicação. Esse desenvolvimento reagiu por sua vez sobre a extensão da indústria; e à medida que a indústria, o comércio, a navegação, as vias férreas se desenvolviam, crescia a burguesia, multiplicando seus capitais e relegando a segundo plano as classes legadas pela Idade Média. Vemos pois, que a própria burguesia moderna é o produto de um longo processo de desenvolvimento, de uma série de revoluções no modo de produção e de troca.

Cada etapa da evolução percorrida pela burguesia era acompanhada de um progresso político correspondente. Classe oprimida pelo despotismo feudal, associação armada administrando-se a si própria na comuna, aqui, República urbana independente, ali, terceiro estado, tributário da monarquia, depois, durante o período manufatureiro, contrapeso da nobreza na monarquia feudal ou absoluta, pedra angular das grandes monarquias, a burguesia, desde o estabelecimento da grande indústria e do mercado mundial, conquistou, finalmente, a soberania política exclusiva no Estado representativo moderno. O governo do estado moderno não é se não um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa.

A burguesia desempenhou na história um papel eminentemente revolucionário. Onde quer que tenha conquistado o Poder, a burguesia destruiu as relações feudais, patriarcais e idílicas. Ela despedaçou sem piedade todos os complexos e variados laços que prendiam o homem feudal a seus "superiores naturais", para só deixar subsistir, entre os homens, o laço do frio interesse, as cruéis exigências do "pagamento à vista". Afogou os fervores sagrados do êxtase religioso, do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo pequeno-burguês nas águas geladas do cálculo egoísta. Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca; substituiu as numerosas liberdades, conquistadas com tanto esforço, pela única e implacável liberdade de comércio. Em uma palavra, em lugar da exploração velada por ilusões religiosas e políticas, a burguesia colocou uma exploração aberta, cínica, direta e brutal.

A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades até então reputadas veneráveis e encaradas com piedoso respeito. Do médico, do jurista, do sacerdote, do poeta, do sábio fez seus servidores assalariados. A burguesia rasgou o véu do sentimentalismo que envolvia as relações de família e reduziu-as a simples relações monetárias.

A burguesia revelou como a brutal manifestação de força na Idade Média, tão admirada pela reação, encontra seu complemento natural na ociosidade mais completa. Foi a primeira a provar o que pode realizar a atividade humana: criou maravilhas maiores que as pirâmides do Egito, os aquedutos romanos, as catedrais góticas: conduziu expedições que empanaram mesmo as antigas invasões e as cruzadas.

A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte, as relações de produção e, com isso, todas as relações sociais. A conservação inalterada do antigo modo de produção constituía, pelo contrário, a primeira condição de existência de todas as classes industriais anteriores. Essa subversão continua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes. Dissolvem-se todas as relações sociais antigas e cristalizadas, com seu cortejo de concepções e de idéias secularmente veneradas, as relações que as substituem tornam-se antiquadas antes mesmo de ossificar-se. Tudo que era sólido e estável se esfuma, tudo o que era sagrado é profanado e os homens são obrigados finalmente a encarar com serenidade suas condições de existência e suas relações recíprocas. Impelida pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo o globo. Necessita estabelecer-se em toda parte, explorar em toda parte, criar vínculos em toda parte.

Pela exploração do mercado mundial, a burguesia imprime um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países. Para desespero dos reacionários, ela retirou da indústria sua base nacional. As velhas indústrias nacionais foram destruídas e continuam a sê-lo diariamente. São suplantadas por novas indústrias, cuja introdução se torna uma questão vital para todas as nações civilizadas, indústrias que não empregam mais matérias primas nacionais, mais sim matérias primas vindas das regiões mais distantes, cujos produtos se consomem não somente no próprio pais mas em todas as partes do globo. Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pelos produtos nacionais, nascem novas necessidades que reclamam para sua satisfação os produtos das regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento de regiões e nações que se bastavam a si próprias, desenvolve-se um intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações. E isto se refere tanto à produção material quanto à produção intelectual. As criações intelectuais de uma nação torna-se propriedade comum de todas. A estreiteza e o exclusivismo nacionais tornam-se cada vez mais impossíveis; das inúmeras literaturas nacionais e locais, nasce uma literatura universal.

Devido ao rápido aperfeiçoamento dos instrumentos de produção e ao constante progresso dos meios de comunicação, a burguesia arrasta para a torrente de civilização mesmo as nações mais bárbaras. Os baixos preços de seus produtos são a artilharia pesada que destrói todas as muralhas da China e obriga a capitularem os bárbaros mais tenazmente hostis aos estrangeiros. Sob pena de morte, ela obriga todas as nações a adotarem o modo burguês de produção, constrange-as a abraçar o que ela chama civilização, isto é, a se tornarem burguesas. Em uma palavra, cria um mundo à sua imagem e semelhança.

A burguesia submeteu o campo à cidade. Criou grandes centros urbanos; aumentou prodigiosamente a população das cidades em relação à dos campos e, com isso, arrancou uma grande parte da população do embrutecimento da vida rural. Do mesmo modo que subordinou o campo à cidade, os países bárbaros ou semi bárbaros aos países civilizados, subordinou os povos camponeses aos povos burgueses, o Oriente ao Ocidente. A burguesia suprime cada vez mais a dispersão dos meios de produção, da propriedade e da população. Aglomerou as populações, centralizou os meios de produção e concentrou a propriedade em poucas mãos. A conseqüência necessária dessas transformações foi a centralização política. Províncias independentes, apenas ligadas por débeis laços federativos, possuindo interesses, leis, governos e tarifas aduaneiras diferentes, foram reunidas em uma só nação, com um só governo, uma só lei, um só interesse nacional de classe, uma só barreira alfandegária.

A burguesia, durante seu domínio de classe, apenas secular, criou forças produtivas mais numerosas e mais colossais que todas as gerações passadas em conjunto. A subjugação das forças da natureza, as máquinas, a aplicação da química à indústria e à agricultura, a navegação à vapor, as estradas de ferro, o telégrafo elétrico, a exploração de continentes inteiros, a canalização dos rios, populações inteiras brotando na terra como por encanto que século anterior teria suspeitado que semelhantes forças produtivas estivessem adormecidas no seio do trabalho social?

Vemos pois: os meios de produção e de troca, sobre cuja base se ergue a burguesia, foram gerados no seio da sociedade feudal. Esses meios de produção e de troca, as condições em que a sociedade feudal produzia e trocava, a organização feudal da agricultura e da manufatura, em suma, o regime feudal de propriedade, deixaram de corresponder às forças produtivas já desenvolvidas, ao alcançarem estas um certo grau de desenvolvimento. Entravavam a produção em lugar de impulsioná-la. Transformaram-se em outras tantas cadeias que era preciso despedaçar e foram despedaçadas. Em seu lugar, estabeleceu-se a livre concorrência, com uma organização social e política correspondente, com a supremacia econômica e política da classe burguesa.

Assistimos hoje a um processo semelhante. As relações burguesas de produção e de troca, o regime burguês de propriedade, a sociedade burguesa moderna, que fez surgir gigantescos meios de produção e de troca, assemelha-se ao feiticeiro que já não pode controlar as forças internas que pôs em movimento com suas palavras mágicas. Há dezenas de anos, a história da indústria e do comércio não é senão a história da revolta das forças produtivas modernas contra as atuais relações de produção e de propriedade que condicionam a existência da burguesa e seu domínio. Basta mencionar as crises comerciais que, repetindo-se periodicamente, ameaçam cada vez mais a existência da sociedade burguesia. Cada crise destrói regularmente não só uma grande massa de produtos já fabricados, mas também uma grande parte das próprias forças produtivas já desenvolvidas. Uma epidemia, que em qualquer outra época teria parecido um paradoxo, desaba sobre .a sociedade - a epidemia da superprodução. Subitamente, a sociedade vê-se, reconduzida a um estado de barbaria momentânea, dir-se-ia que a fome ou uma guerra de extermínio cortaram-lhe todos os meios de subsistência; a indústria e o comércio parecem aniquilados. E por quê? Porque a sociedade possui demasiada civilização, demasiados meios de subsistência, demasiada indústria, demasiado comércio. As forças produtivas de quê dispõe não mais favorecem o desenvolvimento das relações de propriedade burguesa; pelo contrário, tornaram-se por demais poderosas para essas condições, que passam a entravá-las; e todas as vezes que as forças produtivas sociais se libertam desses entraves, precipitam na desordem a sociedade inteira e ameaçam a existência da propriedade burguesa. O sistema burguês tornou-se demasiado estreito para conter as riquezas criadas em seu seio. De que maneira consegue a burguesia vencer essas crises? De um lado, pela destruição violenta de grande quantidade de forças produtivas; de outro lado, pela conquista de novos mercados e pela exploração mais intensa dos antigos. A que leva isso? Ao preparo de crises mais extensas e mais destruidoras e à diminuição dos meios de evitá-las.

As armas que a burguesia utilizou para abater o feudalismo voltam-se hoje contra a própria burguesia. A burguesia, porém, não forjou somente as armas que lhe darão morte; produziu também os homens que manejarão essas armas - os operários modernos, os proletários.

Com o desenvolvimento da burguesia, isto é, do capital, desenvolve-se também o proletariado, a classe dos operários modernos, que só podem viver se encontrarem trabalho e que só o encontram na medida em que este aumenta o capital. Esses operários, constrangidos a vender-se diariamente, são mercadoria, artigo de comércio como qualquer outro; em conseqüência, estão sujeitos a todas as vicissitudes da concorrência, a todas as flutuações do mercado.

O crescente emprego de máquinas e a divisão do trabalho, despojando o trabalho do operário de seu caráter autônomo, tiraram-lhe todo atrativo. O produtor passa a um simples apêndice da máquina e só se requer dele a operação mais simples, mais monótona; mais fácil de apreender. Desse modo, o custo do operário se reduz, quase exclusivamente, aos meios de manutenção que lhe são necessários para viver e procriar. Ora, o preço do trabalho, como de toda mercadoria, é igual ao custo de sua produção. Portanto, à medida que aumenta o caráter enfadonho do trabalho, decrescem os salários. Quanto mais se desenvolvem o maquinismo e a divisão do trabalho, mais aumenta a quantidade de trabalho, quer pelo prolongamento das horas, quer pelo aumento do trabalho exigido em um tempo determinado, pela aceleração do movimento das máquinas etc. A indústria moderna transformou a pequena oficina do antigo mestre da corporação patriarcal na grande fábrica do industrial capitalista. Massas de operários, amontoadas na fábrica, são organizadas militarmente. Como soldados da indústria, estão sob a vigilância de uma hierarquia completa de oficiais e suboficiais. Não são somente escravos da classe burguesa, do Estado burguês, mas também diariamente, a cada hora, escravos da máquina, do contramestre e, sobretudo, do dono da fábrica. Esse despotismo é tanto mais mesquinho, odioso e exasperador quanto maior é a franqueza com que proclama ter no lucro seu objetivo exclusivo.

Quanto menos habilidade e força o trabalho exige, isto é, quanto mais a indústria moderna progride, tanto mais o trabalho dos homens é suplantado pelo das mulheres e crianças. As diferenças de idade e de sexo não tem mais importância social para a classe operária. Não há senão instrumentos de trabalho, cujo preço varia segundo a idade e o sexo.

Depois de Sofrer o exploração do fabricante e de receber Seu salário em dinheiro, o operário torna-se presa de outros membros da burguesia, do proprietário, do varejista, do usuário etc.

As camadas inferiores da classe média de outrora, os pequenas industriais, pequenas comerciante, e pessoas que possuem rendas, artesãos e camponeses, caem nas fileiras do proletariado: uns porque seus pequenos capitais, não lhes permitindo empregar os processos da grande indústria, sucumbem na concorrência com os grandes capitalistas; outros porque sua habilidade profissional é depreciada pelos novos métodos de produção. Assim, o proletariado é recrutado em todas as classes da população.

O proletariado passa por diferentes fases de desenvolvimento. Logo que nasce começa sua luta contra a burguesia. Em princípio, empenham-se na luta operários isolados, mais tarde, operários de uma mesma fábrica, finalmente operários do mesmo ramo de indústria, de uma mesma localidade, contra o burguês que os explora diretamente. Não se limitam a atacar as relações burguesas de produção, atacam os instrumentos de produção: destroem as mercadorias estrangeiras que lhes fazem concorrência, quebram as máquinas, queimam as fábricas e esforçam-se para reconquistar a posição perdida do artesão da Idade Média.

Nesta fase, constitui o proletariado massa disseminada por todo o pais e dispersa pela concorrência. Se, por vezes, os operários se unem para agir em massa compacta, isto não é ainda o resultado de sua própria união, mas da união da burguesia que, para atingir seus próprios fins políticos, é levada a por em movimento todo o proletariado, o que ainda pode fazer provisoriamente. Durante essa fase, os proletários não combatem ainda seus próprios inimigos, mas os inimigos de seus inimigos, isto é, os restos da monarquia absoluta, os proprietários territoriais, os burgueses não industriais, os pequenos burgueses. Todo o movimento histórico está, desse modo, concentrado nas mãos da burguesia e qualquer vitória alcançada nessas condições é uma vitória burguesa. Ora, a indústria, desenvolvendo-se, não somente aumenta o número dos proletários, mas concentrados em massas cada vez mais consideráveis; sua força cresce e eles adquirem maior consciência dela. Os interesses e as condições de existência dos proletários se igualam cada vez mais, à medida que a máquina extingue toda diferença do trabalho e quase por toda parte reduz o salário a um nível igualmente baixo. Em virtude da concorrência crescente dos burgueses entre si e devido às crises comerciais que disso resultam os salários se tornam cada vez mais instáveis: o aperfeiçoamento constante e cada vez mais rápido das máquinas torna a condição de vida do operário cada vez mais precária; os choques individuais entre o operário e o burguês tomam cada vez mais o caráter de choques entre duas classes. Os operários começam a formar uniões contra os burgueses e atuam em comum na defesa de seus salários, chegam a fundar associações permanentes a fim de se prepararem, na previsão daqueles choques eventuais. Aqui e ali a luta se transforma em rebelião.

Os operários triunfam às vezes; mas é um triunfo efêmero. O verdadeiro resultado de suas lutas não é o êxito imediato, mas a união cada vez mais ampla dos trabalhadores. Esta união é facilitada pelo crescimento dos meios de comunicação criados pela grande indústria e que permitem o contato entre operários de localidades diferentes. Ora, basta esse contato para concentrar as numerosas lutas locais que têm o mesmo caráter em toda parte, em uma luta nacional, em uma luta de classes. Mas toda luta de classes é uma luta política. E a união que os burgueses da Idade Média levavam século a realizar, com seus caminhos vicinais, os proletários modernos realizam em poucos anos por meio das vias férreas.

A organização do proletariado em classe e, portanto, em partido político, é incessantemente destruída pela concorrência que fazem entre si os próprios operários. Mas renasce sempre e cada vez mais forte, mais firme, mais poderosa. Aproveita-se das divisões intestinas da burguesia para obrigá-la ao reconhecimento legal de certos interesses da classe operária, como, por exemplo, a lei da jornada de dez horas de trabalho na Inglaterra.


Contribuição do Blog Outubro

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Prezado(a) Pesquisador(a)

Com o apoio do Ministro Sérgio Rezende, o CNPq vai ampliar o Programa de Bolsas de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora - DT, que passa a ter os mesmos benefícios e as mesmas características do Programa de Bolsas de Produtividade em Pesquisa – PQ. Ou seja, com as novas concessões, a partir de março/2010 será implementado o adicional de bancada para as bolsas DT da categoria I. As novas bolsas DT nível I-A passarão a ter vigência de 5 anos; níveis I-B, I-C e I-D de 4 anos e as da categoria 2 terão vigência de 3 anos.

As inscrições para bolsas DT estarão abertas até o dia 11 de setembro, via Formulário de Propostas On-line , disponível na Plataforma Carlos Chagas . Entretanto, só será permitido a cada pesquisador concorrer em uma das modalidades: PQ ou DT. Para quem já se inscreveu ou venha a se inscrever em uma das modalidades e queira mudar para a outra, ou mesmo aqueles que desejarem substituir a solicitação já enviada, deverão preencher a modalidade desejada e enviar ao CNPq. Nesses casos, prevalecerá a inscrição mais recente, com a anulação da(s) anterior(es).

O julgamento será realizado por um Comitê Avaliador multidisciplinar e os critérios de julgamento estão contidos na norma divulgada no sítio do CNPQ no endereço: http://www.cnpq.br/normas/rn_06_016_anexo2.htm . O atendimento a proponentes com dificuldades no preenchimento do Formulário de Propostas On-line será feito pelo endereço suporte@cnpq.br ou pelos telefones (61) 2108-9004 ou (61) 2108-9354, de segunda a sexta-feira, no horário de 8h30 às 18h30.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Festival Beethoven: MP3 e podcasts gratuitos

http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,3613879,00.html

Coprodução entre Alemanha e Polônia lembra eclosão da Segunda Guerra



Sete décadas após a invasão da Polônia por Hitler, fato que desencadeou o início da Segunda Guerra, projeto da Deutsche Welle e da TVP polonesa tratam deste capítulo negro na história dos dois países.

Na última quarta-feira (26/08), o documentário Hitlers Angriff – Wie der Zweite Weltkrieg begann (O ataque de Hitler – como a Segunda Guerra começou), produzido para televisão, teve sua estreia no Instituto Polonês, em Berlim. Setenta anos depois da invasão da Polônia pelas tropas alemãs, cineastas da Alemanha e da Polônia desenvolvem juntos um projeto sobre este fato histórico, tendo como ponto de partida perspectivas distintas.

"Estamos muito satisfeitos que tenha havido, agora, um filme coproduzido por poloneses e alemães sobre a invasão da Polônia. Setenta anos depois são realmente suficientes para que seja encontrada uma linguagem comum. Fico feliz que a cooperação com os colegas poloneses tenha dado tão certo", afirmou Christoph Lanz, diretor da Deutsche Welle TV.

Para Agnieszka Romaszewska-Guzy, que participou do projeto em nome da emissora polonesa TVP Polonia, "é preciso, 70 anos depois da eclosão da guerra, voltar mais uma vez os olhos para esta que foi uma das maiores tragédias da nossa história, baseando-se em fatos e no saber e não em preconceitos e mitos".

Segundo ela, já chegou a hora de a Alemanha e a Polônia encontrarem um olhar comum frente a esses acontecimentos hediondos. "Temos que estar em condições de aprender com o que ocorreu", diz ela, ao ressaltar que a história não deve ser esquecida.

Testemunhos de sobreviventes

O documentário mostra como um bombardeio da Força Aérea alemã destruiu completamente a pequena cidade polonesa de Wielun, no dia 1° de setembro de 1939. Isso ainda antes da manobra na península de Westerplatte pelo navio alemão Schleswig-Holstein (que teoricamente teria por função apenas a formação marinha e náutica), em operação que ficou conhecida como "Plano Branco" é considerada até hoje o início oficial da Segunda Guerra Mundial.

Os diretores do documentário – Peter Bardehle e Nadine Klemens, da Alemanha, e Michal Nekanda-Trepka e Jan Strekowski, da Polônia – centram o filme em depoimentos de sobreviventes.

O bombardeio a Wielun ajuda a construir a dramaturgia do filme, contado pelos dois lados: o dos soldados alemães e o da população polonesa. Mesmo 70 anos mais tarde, eles conseguem relatar suas lembranças do dia em que eclodiu a Segunda Guerra.

"Quase um milagre"

No filme, historiadores de renome situam, além das vivências pessoais relatadas pelos testemunhos, também os acontecimentos de agosto e setembro de 1939 na fronteira entre Alemanha e Polônia, sob a luz da política internacional. Entre os especialistas que participam do documentário estão Dieter Bingen, diretor do Instituto Alemão-Polonês em Darmstadt, e Norman Davies, historiador que vive em Oxford e Varsóvia.

Davies, autor do clássico Europe at War 1939-1945: No Simple Victory (Europa na Guerra: 1939 e 1945. Uma Vitória Nada Simples), dedica-se especialmente à percepção da Segunda Guerra Mundial sob a perspectiva do Leste Europeu, trabalhando ao lado de Viktor Sovorov, ex-agente da KGB, que pesquisa há anos o pacto Hitler-Stalin.

"Também em 2009, precisamos chamar a atenção, no discurso alemão-polonês, para a memória do que realmente aconteceu", diz Bingen. Segundo ele, sob a lembrança da política nazista para a Polônia, é hoje quase um milagre o fato de que alemães e poloneses "mantenham uma relação relativamente amistosa".

SV/dw

Revisão: Carlos Albuquerque
Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4605477,00.html

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

ançamento do livro Cultura Políticas na História



Prezados/as amigos/as

Convido a todos para o lançamento do livro Cultura Políticas na História: novos estudos, no qual minha companheira Juniele contribui com um capítulo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

LEITURA DIGITAL



Os e-books readers brasucas
Leitores de livros digitais com tecnologia nacional começam a sair do forno para brigar com Sony e Amazon

Frederico Bottrel

LEITURA DIGITAL
Braview/Divulgação
BR-100-TX deve ser lançado em outubro no país
Os primeiros modelos brasucas de leitores eletrônicos de livros digitais já começam a dar as caras, enquanto o Kindle, da Amazon, e os Readers da Sony brigam feio por esste mercado nos EUA. O bicho pega a cada novidade que agita o lado de cima do Equador, como os readers de bolso que a Sony lançou esta semana, mas, por aqui, os aparelhos portáteis para leitura e armazenamento de várias obras literárias eletrônicas ainda devem demorar para emplacar. A maior sacada desses gadgets que fazem sucesso nos EUA é a tela que imita o contraste do papel, deixando a leitura confortável, e a conexão direta à internet, permitindo baixar os livros sem complicações com fios.
Funções educacionais prometem ser o diferencial do protótipo que pode se tornar o primeiro leitor de livros digitais totalmente produzido com tecnologia brasileira. O projeto do Mix Leitor D foi apresentado por duas empresas pernambucanas, com previsão de chegar às prateleiras em junho de 2010, custando entre R$ 650 e R$ 1,1 mil. “O Brasil hoje é o maior comprador de livros didáticos do mundo. Analisando o Kindle e o Sony Reader, verificamos que para trazer isso para realidade brasileira, era ideal uma funcionalidade educacional. Vai ser um e-reader interativo”, conta Diego Mello, gerente de projeto da Mix Tecnologia.
De acordo com ele, o aparelho virá com um software que permitirá, aos professores, a inserção de questões aos textos, para que os alunos exercitem o aprendizado do conteúdo. “Vai dar para aplicar prova com o leitor digital”, aposta Mello. Ele detalha: “O usuário vai poder responder às questões, verificar as respostas e ler comentários sobre as respostas. Em sala de aula, os equipamentos podem ser compartilhados. Ao final da prova, o aluno tem percentuais de erros e acertos.” Um teclado no aparelho permitirá que os estudantes redijam respostas a questões discursivas.
O visor usará a mesma tecnologia E-ink, que imita a pigmentação, em escala de cinza, de folhas de papel, já usada nos leitores do mercado internacional. “Não tem muito como fugir disso”, diz Mello. “Primeiro, por uma questão de bateria. Essa tecnologia só gasta bateria quando troca de página. Recarregar, só depois de 40 mil páginas. O outro fator é a questão da visualização. Pode ler até com o sol em cima do monitor, que não tem problema nenhum.” Tradutor e dicionário completam as funcionalidades.
Ponto polêmico em aparelhos do tipo é sempre o acesso à internet. Por um lado, a conexão direta à web é facilitador que dribla a chatice de conectar o cabo ao computador e só aí transferir os arquivos. Por outro, pode ser porta aberta para a entrada de livros que foram parar na rede só Deus sabe como. É a velha pirataria, que também bomba no mercado editorial. Uma simples busca no Google revela como a internet desafia as prateleiras das livrarias.
Para tentar resolver o problema, no Kindle e no Sony Reader, os livros podem ser comprados diretamente das lojas virtuais de cada uma das desenvolvedoras, a Amazon.com (gigante do comércio eletrônico) e a EbookStore da Sony. Cada título custa, em média, o equivalente a R$ 15 e serve apenas à leitura no equipamento individual, não podendo ser partilhada entre usuários na rede ou mesmo entre outros portadores de equipamentos de leitura de livros. Tudo para fechar o cerco à pirataria.
No Mix Leitor, o acesso à web deve ser livre, de acordo com Mello, para “fazer download de obras de domínio público. O aparelho não vai ler arquivos só no formato proprietário. Virá com navegador de web.” Contudo, não haverá nenhuma ferramenta que impeça os downloads irregulares. Segundo Mello, essa já não seria uma responsabilidade da empresa: “Encorajamos o uso legal do equipamento, mas esse tipo de prática ilegal é adotada de qualquer notebook ou computador. Existem bons e maus usuários”.
OUTROS BRASILEIROS O E-BookReader produzido pela E-bookCult já está à venda no país, pela internet. A tela, sensível ao toque, é diferente de tudo o que se vê no mercado de leitores eletrônicos: é feita com cristal líquido, o que, segundo o fabricante, permite leitura de diversos ângulos, além de backlight, aquele recurso para ler no escuro. Para resolver o problema da medíocre capacidade de armazenamento (8MB, em média 30 livros), a solução é curiosa; a empresa oferece 10MB em seus servidores on-line, para cada cliente. É possível acessar de duas maneiras: via cabo USB, ligado no PC, e por meio de conexão direta via linha telefônica (modem 33.6Kbps interno).
Outro exemplar da tendência, que deve ser lançado em outubro no Brasil, é o BR-100-TX, da Braview. Esse terá o display anticintilante, com a tecnologia E-Ink, garantindo leitura confortável. Com capacidade de armazenamento equivalente a 500 livros, será compatível com cartões de memória SD. Também reproduz listas de músicas e vem com fone de ouvido para isso. O aparelho passa longe da polêmica quanto à pirataria na web: simplesmente não acessa a rede mundial de computadores. A única forma de se conectar a ele é plugando o cabo USB no computador.
ESTADO DE MINAS.
link:

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

direito de resposta de Leonel Brizola no Jornal Nacional.

Imperdível. Três minutos de Brizola falando mal da Globo, pela voz de Cid Moreira.

concurso aeronáutica

Concurso Público para a Carreira de Magistério Superior e Ensino Básico da Carreira Federal na Aeronáutica
INSCRIÇÕES EM BREVE !!!Vagas para o Magistério Superior e Ensino Básico. Estarão abertas, a partir de 25 de agosto de 2009, as inscrições para Concurso Público de Provas e Títulos, destinado ao provimento de 95 (noventa e cinco) Cargos Efetivos de Professor, sendo 04 (quatro) da Carreira de Magistério Superior e 91 (noventa e um) da Carreira do Ensino Básico Federal, na Classe e Nível Inicial do Quadro de Pessoal deste Comando, com lotação na Universidade da Força Aérea – UNIFA, na Escola Preparatória de Cadetes do Ar – EPCAR, na Escola Tenente Rego Barros – ETRB, no Colégio Brigadeiro Newton Braga, CBNB, na Escola de Especialistas da Aeronáutica – EEAR e na Escola Caminho das Estrelas – ECE.

sábado, 4 de julho de 2009

Brasil, Cuja Costa é de Posse Portuguesa, Dividido em Quatorze Capitanias, o Centro do País é habitado por Muitos Povos Quase Todos Eles Desconhecidos

"Este mapa do litoral do Brasil português foi feito por um dos maiores cartógrafos franceses, Nicolas Sanson (1600-67). Sanson deu aulas de geografia para os reis Luís XIII e Luís XIV. Ele foi também nomeado geógrafo oficial do rei e seus dois filhos mais jovens o sucederam nesta função. Até Sanson, o campo da cartografia era dominado pelos holandeses, cujos mapas favoreciam mais a estética do que propriamente a exatidão. Os mapas de Sanson, famosos pela sua precisão, bem como pela sua elegância, representaram uma mudança na hegemonia do campo da cartografia, da Holanda para a França, mudança esta que coincidiu com o declínio da superioridade da marinha holandesa e a ascensão da França como potência mundial. Diferente dos mapas holandeses mais antigos, os mapas de Sanson tinham um enfoque marcante nas áreas costeiras e nas fronteiras continentais." Texto extraído da Biblioteca digital mundial. Clique na imagem e vá para a página da Biblioteca.

Fonte: http://www.wdl.org/pt/item/1200/ acessado na data do post.

Direito de resposta de Brizola no Jornal Nacional

segunda-feira, 29 de junho de 2009



Video produzido pelos alunos de História, 6o. período, 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Blogs interessantes dos alunos da História



















ao clicar nas imagens você irá visitar os blogs dos alunos de História do 8o. período do curso de História da UNA Barreiro.












segunda-feira, 30 de março de 2009

1 PODCAST da História

Clique na imagem e ouça o Podcasting produzido cooperativamente pelos alunos do curso de História da UNA. Neste arquivo sonoro, uma discussão sobre o livro Cibercultura de Pierre Lévy.

HOMENAGEM AO PROFESSOR FRANCISCO IGLÉSIAS




Secretaria de Estado de Cultura Superintendência de Bibliotecas públicas Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

convidam para a HOMENAGEM AO PROFESSORFRANCISCO
IGLÉSIAS
palestras: Professor João Antônio de Paula e Professor Amilcar Martins
Dia 31 de março de 2009,das 19:00 às 21:00 horas.
Anexo Professor Francisco Iglésias
Rua da Bahia, 1889 - 2º andarBelo Horizonte - MG

quinta-feira, 26 de março de 2009

Programa sobre o Clube da Esquina


Ouça nesta postagem as "estórias" e Histórias do Clube da Esquina com o professor Luiz Otávio Correa. Clique na Imagem ao lado e ouça














Nesta postagem, o LP digitalizado chamado "Documentos Sonoros: Nosso Século", uma produção da Abril editora de 1980 que reúne vários áudios históricos do Brasil. Clique na imagem para ouvir.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009




A Revista História Hoje é de periodicidade quadrimestral. São publicados textos sobre temas atuais e experiências didáticas (em todos os níveis) na forma de artigos, debates e resenhas.
Ele é produto de um esforço coletivo dos autores, do conselho editorial e dos inúmeros amigos que esta jovem revista já cativou em sua breve existência. Sem eles esta publicação certamente não seria possível.
Neste número temos a honra de apresentar artigos que versam sobre temas contemporâneos como o de Zilda Iokoi, que aborda a questão das diferentes alternativas para os movimentos sociais e a reforma agrária na América Latina. Tem também o artigo de Jozimar Paes de Almeida que trata da gestão do patrimônio publico ambiental, questão multidisciplinar que tem atraído a atenção dos profissionais da área.
Por último, há artigos como o de Fábio Gutemberg, Alice Trusz e Minisa Nogueira Napolitano que tratam de conflitos sociais e da produção e recepção de imagens componentes de determinadas culturas em momentos históricos específicos.
Esperamos que todos continuem contribuindo para o crescimento desta nossa nova publicação. Colaboração da aluna Alessandra Bitencourt, 6o. período de História da UNA

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Nossa primeira aula