sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Release do Curta “Dando Voz às Crianças”

LANÇAMENTO DIA 22 DE SETEMBRO AS 21:00HS
USINA UNIBANCO DE CINEMA
RUA AIMORéS 2424, STO AGOSTINHO – TEL 33375566
ENTRADA FRANCA


Este filme foi realizado com o objetivo de trazer a tona os
posicionamentos de algumas crianças sobre questões relacionadas à
meio ambiente, sociedade e educação. Partindo de várias conversas
e oficinas realizadas em escolas de BH, Nova Lima e Brumadinho, que
adotaram o livro “Pedro e o Velho Chico”, a autora escolheu
algumas crianças que se destacam como indivíduos com ações
significativas em seu meio, questionando a trajetória da sociedade,
voltada na direção do poder e acúmulo material, e destruição da
natureza.

Foram entrevistadas 8 crianças de 9 a 13 anos. Entremeando as
entrevistas o índio Kaká Werá Jecupé (batizado nas tradições
sagradas guarani), cujo pai era Kaitité e a mãe Krenak, fala das
formas de aprendizagem e relação com a terra, vividas em tribos de
Etnia Guarani que mantém sua identidade viva, como um exemplo
positivo para uma mudança de paradigmas.

Participaream na construção do roteiro e captação das imagens 3
crianças e jovens: Gisela Piancastelli, Pedro Guimarães e
Guilherme Licínio.

O filme mostra cenas belíssimas da Serra da Calçada, tombada
provisoriamente como patrimônio arqueológico de Minas Gerais.
Após a cessão terá um debate com a diretora.

Mais informações:
Evelyn A. Zayden
evelyn.a.zayden@terra.com.br


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Quais são os maiores impérios da história?

Uma possível visão elege o romano, o russo e o britânicos entre os maiores


Foto: DivulgaçãoPara definir os grandes impérios da história, não basta levar em conta apenas a extensão territorial. "Existiram os muito grandes, mas que foram também muito efêmeros", diz o professor doutor Pedro Paulo Funari, do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinas (Unicamp).

Leia mais na Revista Nova Escola

domingo, 13 de setembro de 2009

Ciclo de Palestras da Comunicação

No sábado, dia 12-9, gravamos e transmitimos uma série de palestras que discutiam a comunicação e as novas tecnologias.

O ciclo de palestras da Comunicação realizar-se-a nas datas listadas abaixo, entre 9h e 11h, no auditório Albert Einstein, 3º piso do Prédio da João Pinheiro, nas Faculdades Promove. As transmissões poderão ser vistas também neste blog nas datas elencadas abaixo. Participem através do twitter e interajam com os moderadores e palestrantes.

Os vídeos podem ser vistos no portal APRENDA NA REDE. Eles não estão editados, o que será feito posteriormente. Isto significa que quem não participou ao vivo poderá ver a transmissão tal como aconteceu no dia.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Narrativas, memórias e identidades: mulheres da comunidade negra dos

O artigo investiga, por meio dos procedimentos da história oral de vida, as mulheres da Comunidade Negra dos Arturos (localizada no município de Contagem – Minas Gerais). Busca-se revelar as experiências sensíveis das “Mulheres Arturos” apontando identificações coletivas a partir da compreensão das memórias narradas. Percepções ligadas à família e ao trabalho, indicam na história do cotidiano: o ambiente da casa, o trabalho na roça, os cuidados com os filhos e marido. Em uma abordagem de gênero, pretende-se redimensionar os “olhares” sobre a Comunidade Negra dos Arturos, abordando o papel da mulher nos festejos, na religiosidade e na manutenção da ordem familiar.Palavras-chave: Comunidade dos Arturos, Mulheres, Narrativas, Memórias, Identidades.
Contribuição do Blogger: Congado em Minas Gerais

História, imagem e narrativas, No 7, ano 3, setembro/outubro/2008 – ISSN 1808-9895 - http://www.historiaimagem.com.br


AUTORAS:

Seldinha de Jesus
Bacharel em História pela Faculdade de Ciências
Humanas e Letras do Centro Universitário Newton
Paiva - Minas Gerais; integrante do Grupo de
Estudos em História Oral.


Juniele Rabêlo de Almeida
Pesquisadora do Núcleo de Estudos em História
Oral/NEHO-USP; Doutoranda em História Social
/USP; Mestre em História e Culturas
Políticas/UFMG; Professora do Centro
Universitário Newton Paiva.

Igreja São Francisco de Assis - São João Del Rei


Considerada um dos mais belos templos coloniais de Minas Gerais.
Sua construção data de 1774.
chama a atenção pelo belo conjunto da obra. Localizada em meio a um jardim emoldurado por palmeiras imperiais, tem a portada esculpida em pedra-sabão enquanto seu interior em estilo rococó abriga um gigantesco lustre de cristal Bacarat. Programe a visita para a manhã de domingo, quando a missa das 9h15 é acompanhada por música barroca. O túmulo do ex-presidente Tancredo Neves está no cemitério da igreja.


Contribuição do blog História em movimento - Vanessa,Lucileide e Cristiane
http://outroblogdehistoria.blogspot.com/

Hoje na História

Em 1973, morte de Salvador Allende marca o início da
ditadura militar no Chile


Contribuição do Blog Outubro
De pé ó vítimas da fome

De pé famélicos da terra

Da idéia a chama já consome

A crosta bruta que a soterra

Cortai o mal bem pelo fundo

De pé, de pé, não mais senhores

Se nada somos em tal mundo

Sejamos tudo ó produtores.



Refrão:

Bem unidos façamos

Nesta luta final

Uma terra sem amos

A Internacional



Senhores patrões chefes supremos

Nada esperamos de nenhum

Sejamos nós que conquistemos

A terra mãe livre comum

Para não ter protestos vãos

Para sair deste antro estreito

Façamos com nossas mãos

Tudo o que a nós nos diz respeito.



Refrão



O crime do rico a lei o cobre

O Estado esmaga o oprimido

Não há direito para o pobre

Ao rico tudo é permitido.

À opressão não mais sujeitos

Somos iguais todos os seres

Não mais deveres sem direitos

Não mais direitos sem deveres



Refrão



Abomináveis na grandeza

Os reis da mina e da fornalha

Edificaram a riqueza

Sobre o suor de quem trabalha.

Todo o produto de quem sua

A corja rica o recolheu

Querendo que ele o restitua

O povo quer só o que é seu.



Refrão



Nós fomos de fumo embriagados

Paz entre nós guerra aos senhores

Façamos greve de soldados

Somos irmãos trabalhadores.

Se a raça vil cheia de galas

Nos quer à força canibais

Logo verá que nossas balas

São para os nossos generais



Refrão



Pois somos do povo os ativos

Trabalhador forte e fecundo

Pertence a terra aos produtivos

Ó parasita deixa o mundo.

Ó parasita que te nutres

Do nosso sangue a gotejar

Se nos faltarem os abutres

Não deixa o sol de fulgurar

Contribuição do Blog Outubro
Bolívia: Declaração da Esquerda Marxista (ao Presidente Lula)
Esquerda Marxista
Outros artigos deste autor






Solidariedade ao governo e povo Boliviano

Ao Presidente Lula
Ao Ministro Celso Amorim

1. Com surpresa e indignação tomamos conhecimento das declarações do Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, no último dia 9 de Setembro, sobre os acontecimentos na Bolívia:

"Estamos analisando a forma como o governo boliviano poderá garantir a integridade da rede de gasodutos" e acrescentou que o governo brasileiro está disposto a "abrir os contatos diretos com os governadores do Oriente, se necessário." (Washington Post, 9/9/2008).

A isto se soma uma absurda iniciativa de se dispor a mediar um “diálogo entre as partes” como se não se tratasse de ações fascistas das oligarquias bolivianas contra um governo com enorme apoio popular. Tratar os bandos fascistas de igual para igual com o governo da Bolívia é tentar dar-lhes legitimidade e ajudar a dividir a Bolívia.

2. Qualquer sindicalista, trabalhador, socialista e democrata pode se perguntar: Como é possível o governo brasileiro abrir diálogo com os representantes da oligarquia boliviana fascista e golpista?!

3. Estes golpistas fascistas que iniciaram uma tentativa de golpe contra o governo de Evo Morales são os mesmos que estão tentando dividir a Bolívia para impedir o avanço da revolução que se aprofunda na América Latina.

4. Seu objetivo é liquidar as conquistas que a luta dos trabalhadores bolivianos impôs, como a nacionalização do gás e do petróleo.

5. O recente resultado do referendo revogatório de 10 de Agosto foi uma demonstração de força e combatividade das massas bolivianas que não aceitam um retrocesso após os grandes combates de 2003, 2005 e da vitória eleitoral de Dezembro de 2005.

6. A realidade é que após ser derrotada no referendo, a burguesia boliviana, com o apoio do governo dos EUA, abriu uma ofensiva contra o governo de Evo Morales, saindo da propaganda de divisão do país e se transformando em um combate aberto e violento.

7. O embaixador dos EUA, Philip Goldberg, se reuniu na quinta, 10/9/2008, com a prefeita de Chuquisaca, Savina Cuellar, em Sucre, e com a organização ultra-racista Comitê Interinstitucional, que em 24 de Maio humilhou vários camponeses desnudando-os e fazendo-os pedir perdão de joelhos na praça principal da cidade. Dias antes o embaixador dos EUA se reuniu em Santa Cruz com o prefeito Rubén Costas, o chefe público da conspiração reacionária e fascista. Assim, tem toda a razão Evo Morales em expulsar o chefe da conspiração, o embaixador Philip Goldberg.

8. O objetivo do imperialismo e da oligarquia boliviana é claro. Já vimos este filme. Em 11/9/2008 fez 35 anos que a burguesia chilena, com o apoio do governo dos EUA, assassinou o presidente Salvador Allende e iniciou uma das mais sangrentas ditaduras do mundo. É isto que o governo Bush e os governadores dos departamentos orientais da Bolívia pretendem.

9. A sabotagem e explosão de gasodutos, o lockout dos setores patronais divisionistas e forças reacionárias na Bolívia são a prova que quando os interesses dos poderosos são tocados ou ameaçados eles não recuam frente a nenhuma consideração “democrática”.

10. O jornal “O Estado de SP” declara cinicamente em editorial: “Nos últimos dois anos, na Bolívia não há lei a respeitar nem instituições que funcionem regularmente. O país está à mercê do arbítrio de um presidente que insiste em instituir uma forma de governo sui generis, baseado numa ideologia nacional-indigenista anacrônica e irresponsável, e um regime autoritário, à semelhança do que seu mentor Hugo Chávez vem praticando na Venezuela. A oposição, por sua vez, não tendo instituições às quais apelar, está compreensivelmente reagindo nos termos em que Evo Morales colocou a disputa: com atos de arbítrio, a mobilização dos movimentos cívicos e políticas de fatos consumados.” (OESP, 10/9/2008 – grifos nossos). Esta é a burguesia “democrática” brasileira que para defender seus interesses não hesita em rasgar as leis, desconhecer suas próprias instituições e agir de armas na mão.

11. O governo brasileiro tem a obrigação mínima de rechaçar qualquer tentativa de negociação direta com os governadores golpistas e de reafirmar a soberania da Bolívia sustentando o governo Evo Morales contra toda tentativa de golpe.

Nenhum acordo com os golpistas fascistas da Bolívia!
Todo apoio ao governo Evo Morales contra os golpistas e o imperialismo EUA!
Viva a revolução do povo boliviano!

São Paulo, 12 de Setembro de 2008
Esquerda Marxista

Contribuição do bloger de História Contemporânea.
Manifesto do Partido Comunista





Em 1848 o método de análise da sociedade sofreu uma transformação radical a partir da construção de uma nova ferramenta, até nossos dias insuperada: O Materialismo Dialético. No Manifesto do Partido Comunista, Karl Marx e Friedrich Engels difundiram de maneira simples, em formato de “Manifesto”, sua nova concepção de Filosofia e de História. (LCC)






“Por burguesia compreende-se a classe dos capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado. Por proletariado compreende-se a classe dos trabalhadores assalariados modernos que, privados de meios de produção próprios, se vêem obrigados a vender sua força de trabalho para poder existir.” (Nota de F. Engels à edição inglesa de 1888)






INTRODUÇÃO
Um fantasma ronda a Europa - o fantasma do comunismo. Todas as potências da velha Europa unem-se numa Santa Aliança para conjurá-lo: o papa e a czar, Metternich e Guizot, os radicais da França e os policiais da Alemanha. Que partido de oposição não foi acusado de comunista por seus adversários no poder? Que partido de oposição, por sua vez, não lançou a seus adversários de direita ou de esquerda a alcunha infamante de comunista? Duas conclusões decorrem desses fatos: 1ª) O comunismo já é reconhecido como força por todas as potências da Europa. 2ª) É tempo de os comunistas exporem, à face do mundo inteiro, seu modo de ver, seus fins e suas tendências, opondo um manifesto do próprio partido à lenda do espectro do comunismo.

Com este fim, reuniram-se, em Londres, comunistas de várias nacionalidades e redigiram o manifesto seguinte, que será publicado em inglês, francês, alemão, italiano, flamengo e dinamarquês.





PARTE 1 - BURGUESES E PROLETÁRIOS
A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas da classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e oficial, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ore franca, ora disfarçada, uma guerra que termino sempre, ou por uma transformação evolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das suar classes em luta.

Nas primeiras épocas históricas, verificamos quase por toda parte, uma completa divisão da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições sociais. Na Roma antiga encontramos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média, senhores feudais, vassalos, mestres, oficiais e servos, e, em cada uma destas classes, gradações especiais.

A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir velhas classes, velhas condições de opressão, velhas formas de luta por outras novas.

Entretanto, a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classes. A sociedade divide-se cada vez mais em dois vastos campos opostos, em duas grandes classes diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado.

Dos servos da Idade Média nasceram os plebeus livres das primeiras cidades; desta população municipal, saíram os primeiros elementos da burguesia.

A descoberta da América, a circunavegação da África ofereceram à burguesia ascendente um novo campo de ação. Os mercados da Índia e da China, a colonização da América, o comércio colonial, o incremento dos meios de troca e, em geral, das mercadorias imprimiram um impulso, desconhecido até então, ao comércio, à indústria, à navegação e, por conseguinte, desenvolveram rapidamente o elemento revolucionário da sociedade feudal em decomposição.

A antiga organização feudal da indústria, em que esta era circunscrita a corporações fechadas, já não podia satisfazer às necessidades que cresciam com a abertura de novos mercados. A manufatura a substituiu. A pequena burguesia industrial suplantou os mestres das corporações, a divisão do trabalho entre as diferentes corporações desapareceu diante da divisão do trabalho dentro da própria oficina.

Todavia, os mercados ampliavam-se cada vez mais: a procura de mercadorias aumentava sempre. A própria manufatura tornou-se insuficiente, então, o vapor e a maquinaria revolucionaram a produção industrial. A grande indústria moderna suplantou a manufatura; a média burguesia industrial cedeu lugar aos milionários da indústria - chefes de verdadeiros exércitos industriais - os burgueses modernos.

A grande indústria criou o mercado mundial preparado pela descoberta da América. O mercado mundial acelerou prodigiosamente o desenvolvimento do comércio, da navegação, dos meios de comunicação. Esse desenvolvimento reagiu por sua vez sobre a extensão da indústria; e à medida que a indústria, o comércio, a navegação, as vias férreas se desenvolviam, crescia a burguesia, multiplicando seus capitais e relegando a segundo plano as classes legadas pela Idade Média. Vemos pois, que a própria burguesia moderna é o produto de um longo processo de desenvolvimento, de uma série de revoluções no modo de produção e de troca.

Cada etapa da evolução percorrida pela burguesia era acompanhada de um progresso político correspondente. Classe oprimida pelo despotismo feudal, associação armada administrando-se a si própria na comuna, aqui, República urbana independente, ali, terceiro estado, tributário da monarquia, depois, durante o período manufatureiro, contrapeso da nobreza na monarquia feudal ou absoluta, pedra angular das grandes monarquias, a burguesia, desde o estabelecimento da grande indústria e do mercado mundial, conquistou, finalmente, a soberania política exclusiva no Estado representativo moderno. O governo do estado moderno não é se não um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa.

A burguesia desempenhou na história um papel eminentemente revolucionário. Onde quer que tenha conquistado o Poder, a burguesia destruiu as relações feudais, patriarcais e idílicas. Ela despedaçou sem piedade todos os complexos e variados laços que prendiam o homem feudal a seus "superiores naturais", para só deixar subsistir, entre os homens, o laço do frio interesse, as cruéis exigências do "pagamento à vista". Afogou os fervores sagrados do êxtase religioso, do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo pequeno-burguês nas águas geladas do cálculo egoísta. Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca; substituiu as numerosas liberdades, conquistadas com tanto esforço, pela única e implacável liberdade de comércio. Em uma palavra, em lugar da exploração velada por ilusões religiosas e políticas, a burguesia colocou uma exploração aberta, cínica, direta e brutal.

A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades até então reputadas veneráveis e encaradas com piedoso respeito. Do médico, do jurista, do sacerdote, do poeta, do sábio fez seus servidores assalariados. A burguesia rasgou o véu do sentimentalismo que envolvia as relações de família e reduziu-as a simples relações monetárias.

A burguesia revelou como a brutal manifestação de força na Idade Média, tão admirada pela reação, encontra seu complemento natural na ociosidade mais completa. Foi a primeira a provar o que pode realizar a atividade humana: criou maravilhas maiores que as pirâmides do Egito, os aquedutos romanos, as catedrais góticas: conduziu expedições que empanaram mesmo as antigas invasões e as cruzadas.

A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte, as relações de produção e, com isso, todas as relações sociais. A conservação inalterada do antigo modo de produção constituía, pelo contrário, a primeira condição de existência de todas as classes industriais anteriores. Essa subversão continua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes. Dissolvem-se todas as relações sociais antigas e cristalizadas, com seu cortejo de concepções e de idéias secularmente veneradas, as relações que as substituem tornam-se antiquadas antes mesmo de ossificar-se. Tudo que era sólido e estável se esfuma, tudo o que era sagrado é profanado e os homens são obrigados finalmente a encarar com serenidade suas condições de existência e suas relações recíprocas. Impelida pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo o globo. Necessita estabelecer-se em toda parte, explorar em toda parte, criar vínculos em toda parte.

Pela exploração do mercado mundial, a burguesia imprime um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países. Para desespero dos reacionários, ela retirou da indústria sua base nacional. As velhas indústrias nacionais foram destruídas e continuam a sê-lo diariamente. São suplantadas por novas indústrias, cuja introdução se torna uma questão vital para todas as nações civilizadas, indústrias que não empregam mais matérias primas nacionais, mais sim matérias primas vindas das regiões mais distantes, cujos produtos se consomem não somente no próprio pais mas em todas as partes do globo. Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pelos produtos nacionais, nascem novas necessidades que reclamam para sua satisfação os produtos das regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento de regiões e nações que se bastavam a si próprias, desenvolve-se um intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações. E isto se refere tanto à produção material quanto à produção intelectual. As criações intelectuais de uma nação torna-se propriedade comum de todas. A estreiteza e o exclusivismo nacionais tornam-se cada vez mais impossíveis; das inúmeras literaturas nacionais e locais, nasce uma literatura universal.

Devido ao rápido aperfeiçoamento dos instrumentos de produção e ao constante progresso dos meios de comunicação, a burguesia arrasta para a torrente de civilização mesmo as nações mais bárbaras. Os baixos preços de seus produtos são a artilharia pesada que destrói todas as muralhas da China e obriga a capitularem os bárbaros mais tenazmente hostis aos estrangeiros. Sob pena de morte, ela obriga todas as nações a adotarem o modo burguês de produção, constrange-as a abraçar o que ela chama civilização, isto é, a se tornarem burguesas. Em uma palavra, cria um mundo à sua imagem e semelhança.

A burguesia submeteu o campo à cidade. Criou grandes centros urbanos; aumentou prodigiosamente a população das cidades em relação à dos campos e, com isso, arrancou uma grande parte da população do embrutecimento da vida rural. Do mesmo modo que subordinou o campo à cidade, os países bárbaros ou semi bárbaros aos países civilizados, subordinou os povos camponeses aos povos burgueses, o Oriente ao Ocidente. A burguesia suprime cada vez mais a dispersão dos meios de produção, da propriedade e da população. Aglomerou as populações, centralizou os meios de produção e concentrou a propriedade em poucas mãos. A conseqüência necessária dessas transformações foi a centralização política. Províncias independentes, apenas ligadas por débeis laços federativos, possuindo interesses, leis, governos e tarifas aduaneiras diferentes, foram reunidas em uma só nação, com um só governo, uma só lei, um só interesse nacional de classe, uma só barreira alfandegária.

A burguesia, durante seu domínio de classe, apenas secular, criou forças produtivas mais numerosas e mais colossais que todas as gerações passadas em conjunto. A subjugação das forças da natureza, as máquinas, a aplicação da química à indústria e à agricultura, a navegação à vapor, as estradas de ferro, o telégrafo elétrico, a exploração de continentes inteiros, a canalização dos rios, populações inteiras brotando na terra como por encanto que século anterior teria suspeitado que semelhantes forças produtivas estivessem adormecidas no seio do trabalho social?

Vemos pois: os meios de produção e de troca, sobre cuja base se ergue a burguesia, foram gerados no seio da sociedade feudal. Esses meios de produção e de troca, as condições em que a sociedade feudal produzia e trocava, a organização feudal da agricultura e da manufatura, em suma, o regime feudal de propriedade, deixaram de corresponder às forças produtivas já desenvolvidas, ao alcançarem estas um certo grau de desenvolvimento. Entravavam a produção em lugar de impulsioná-la. Transformaram-se em outras tantas cadeias que era preciso despedaçar e foram despedaçadas. Em seu lugar, estabeleceu-se a livre concorrência, com uma organização social e política correspondente, com a supremacia econômica e política da classe burguesa.

Assistimos hoje a um processo semelhante. As relações burguesas de produção e de troca, o regime burguês de propriedade, a sociedade burguesa moderna, que fez surgir gigantescos meios de produção e de troca, assemelha-se ao feiticeiro que já não pode controlar as forças internas que pôs em movimento com suas palavras mágicas. Há dezenas de anos, a história da indústria e do comércio não é senão a história da revolta das forças produtivas modernas contra as atuais relações de produção e de propriedade que condicionam a existência da burguesa e seu domínio. Basta mencionar as crises comerciais que, repetindo-se periodicamente, ameaçam cada vez mais a existência da sociedade burguesia. Cada crise destrói regularmente não só uma grande massa de produtos já fabricados, mas também uma grande parte das próprias forças produtivas já desenvolvidas. Uma epidemia, que em qualquer outra época teria parecido um paradoxo, desaba sobre .a sociedade - a epidemia da superprodução. Subitamente, a sociedade vê-se, reconduzida a um estado de barbaria momentânea, dir-se-ia que a fome ou uma guerra de extermínio cortaram-lhe todos os meios de subsistência; a indústria e o comércio parecem aniquilados. E por quê? Porque a sociedade possui demasiada civilização, demasiados meios de subsistência, demasiada indústria, demasiado comércio. As forças produtivas de quê dispõe não mais favorecem o desenvolvimento das relações de propriedade burguesa; pelo contrário, tornaram-se por demais poderosas para essas condições, que passam a entravá-las; e todas as vezes que as forças produtivas sociais se libertam desses entraves, precipitam na desordem a sociedade inteira e ameaçam a existência da propriedade burguesa. O sistema burguês tornou-se demasiado estreito para conter as riquezas criadas em seu seio. De que maneira consegue a burguesia vencer essas crises? De um lado, pela destruição violenta de grande quantidade de forças produtivas; de outro lado, pela conquista de novos mercados e pela exploração mais intensa dos antigos. A que leva isso? Ao preparo de crises mais extensas e mais destruidoras e à diminuição dos meios de evitá-las.

As armas que a burguesia utilizou para abater o feudalismo voltam-se hoje contra a própria burguesia. A burguesia, porém, não forjou somente as armas que lhe darão morte; produziu também os homens que manejarão essas armas - os operários modernos, os proletários.

Com o desenvolvimento da burguesia, isto é, do capital, desenvolve-se também o proletariado, a classe dos operários modernos, que só podem viver se encontrarem trabalho e que só o encontram na medida em que este aumenta o capital. Esses operários, constrangidos a vender-se diariamente, são mercadoria, artigo de comércio como qualquer outro; em conseqüência, estão sujeitos a todas as vicissitudes da concorrência, a todas as flutuações do mercado.

O crescente emprego de máquinas e a divisão do trabalho, despojando o trabalho do operário de seu caráter autônomo, tiraram-lhe todo atrativo. O produtor passa a um simples apêndice da máquina e só se requer dele a operação mais simples, mais monótona; mais fácil de apreender. Desse modo, o custo do operário se reduz, quase exclusivamente, aos meios de manutenção que lhe são necessários para viver e procriar. Ora, o preço do trabalho, como de toda mercadoria, é igual ao custo de sua produção. Portanto, à medida que aumenta o caráter enfadonho do trabalho, decrescem os salários. Quanto mais se desenvolvem o maquinismo e a divisão do trabalho, mais aumenta a quantidade de trabalho, quer pelo prolongamento das horas, quer pelo aumento do trabalho exigido em um tempo determinado, pela aceleração do movimento das máquinas etc. A indústria moderna transformou a pequena oficina do antigo mestre da corporação patriarcal na grande fábrica do industrial capitalista. Massas de operários, amontoadas na fábrica, são organizadas militarmente. Como soldados da indústria, estão sob a vigilância de uma hierarquia completa de oficiais e suboficiais. Não são somente escravos da classe burguesa, do Estado burguês, mas também diariamente, a cada hora, escravos da máquina, do contramestre e, sobretudo, do dono da fábrica. Esse despotismo é tanto mais mesquinho, odioso e exasperador quanto maior é a franqueza com que proclama ter no lucro seu objetivo exclusivo.

Quanto menos habilidade e força o trabalho exige, isto é, quanto mais a indústria moderna progride, tanto mais o trabalho dos homens é suplantado pelo das mulheres e crianças. As diferenças de idade e de sexo não tem mais importância social para a classe operária. Não há senão instrumentos de trabalho, cujo preço varia segundo a idade e o sexo.

Depois de Sofrer o exploração do fabricante e de receber Seu salário em dinheiro, o operário torna-se presa de outros membros da burguesia, do proprietário, do varejista, do usuário etc.

As camadas inferiores da classe média de outrora, os pequenas industriais, pequenas comerciante, e pessoas que possuem rendas, artesãos e camponeses, caem nas fileiras do proletariado: uns porque seus pequenos capitais, não lhes permitindo empregar os processos da grande indústria, sucumbem na concorrência com os grandes capitalistas; outros porque sua habilidade profissional é depreciada pelos novos métodos de produção. Assim, o proletariado é recrutado em todas as classes da população.

O proletariado passa por diferentes fases de desenvolvimento. Logo que nasce começa sua luta contra a burguesia. Em princípio, empenham-se na luta operários isolados, mais tarde, operários de uma mesma fábrica, finalmente operários do mesmo ramo de indústria, de uma mesma localidade, contra o burguês que os explora diretamente. Não se limitam a atacar as relações burguesas de produção, atacam os instrumentos de produção: destroem as mercadorias estrangeiras que lhes fazem concorrência, quebram as máquinas, queimam as fábricas e esforçam-se para reconquistar a posição perdida do artesão da Idade Média.

Nesta fase, constitui o proletariado massa disseminada por todo o pais e dispersa pela concorrência. Se, por vezes, os operários se unem para agir em massa compacta, isto não é ainda o resultado de sua própria união, mas da união da burguesia que, para atingir seus próprios fins políticos, é levada a por em movimento todo o proletariado, o que ainda pode fazer provisoriamente. Durante essa fase, os proletários não combatem ainda seus próprios inimigos, mas os inimigos de seus inimigos, isto é, os restos da monarquia absoluta, os proprietários territoriais, os burgueses não industriais, os pequenos burgueses. Todo o movimento histórico está, desse modo, concentrado nas mãos da burguesia e qualquer vitória alcançada nessas condições é uma vitória burguesa. Ora, a indústria, desenvolvendo-se, não somente aumenta o número dos proletários, mas concentrados em massas cada vez mais consideráveis; sua força cresce e eles adquirem maior consciência dela. Os interesses e as condições de existência dos proletários se igualam cada vez mais, à medida que a máquina extingue toda diferença do trabalho e quase por toda parte reduz o salário a um nível igualmente baixo. Em virtude da concorrência crescente dos burgueses entre si e devido às crises comerciais que disso resultam os salários se tornam cada vez mais instáveis: o aperfeiçoamento constante e cada vez mais rápido das máquinas torna a condição de vida do operário cada vez mais precária; os choques individuais entre o operário e o burguês tomam cada vez mais o caráter de choques entre duas classes. Os operários começam a formar uniões contra os burgueses e atuam em comum na defesa de seus salários, chegam a fundar associações permanentes a fim de se prepararem, na previsão daqueles choques eventuais. Aqui e ali a luta se transforma em rebelião.

Os operários triunfam às vezes; mas é um triunfo efêmero. O verdadeiro resultado de suas lutas não é o êxito imediato, mas a união cada vez mais ampla dos trabalhadores. Esta união é facilitada pelo crescimento dos meios de comunicação criados pela grande indústria e que permitem o contato entre operários de localidades diferentes. Ora, basta esse contato para concentrar as numerosas lutas locais que têm o mesmo caráter em toda parte, em uma luta nacional, em uma luta de classes. Mas toda luta de classes é uma luta política. E a união que os burgueses da Idade Média levavam século a realizar, com seus caminhos vicinais, os proletários modernos realizam em poucos anos por meio das vias férreas.

A organização do proletariado em classe e, portanto, em partido político, é incessantemente destruída pela concorrência que fazem entre si os próprios operários. Mas renasce sempre e cada vez mais forte, mais firme, mais poderosa. Aproveita-se das divisões intestinas da burguesia para obrigá-la ao reconhecimento legal de certos interesses da classe operária, como, por exemplo, a lei da jornada de dez horas de trabalho na Inglaterra.


Contribuição do Blog Outubro

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Prezado(a) Pesquisador(a)

Com o apoio do Ministro Sérgio Rezende, o CNPq vai ampliar o Programa de Bolsas de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora - DT, que passa a ter os mesmos benefícios e as mesmas características do Programa de Bolsas de Produtividade em Pesquisa – PQ. Ou seja, com as novas concessões, a partir de março/2010 será implementado o adicional de bancada para as bolsas DT da categoria I. As novas bolsas DT nível I-A passarão a ter vigência de 5 anos; níveis I-B, I-C e I-D de 4 anos e as da categoria 2 terão vigência de 3 anos.

As inscrições para bolsas DT estarão abertas até o dia 11 de setembro, via Formulário de Propostas On-line , disponível na Plataforma Carlos Chagas . Entretanto, só será permitido a cada pesquisador concorrer em uma das modalidades: PQ ou DT. Para quem já se inscreveu ou venha a se inscrever em uma das modalidades e queira mudar para a outra, ou mesmo aqueles que desejarem substituir a solicitação já enviada, deverão preencher a modalidade desejada e enviar ao CNPq. Nesses casos, prevalecerá a inscrição mais recente, com a anulação da(s) anterior(es).

O julgamento será realizado por um Comitê Avaliador multidisciplinar e os critérios de julgamento estão contidos na norma divulgada no sítio do CNPQ no endereço: http://www.cnpq.br/normas/rn_06_016_anexo2.htm . O atendimento a proponentes com dificuldades no preenchimento do Formulário de Propostas On-line será feito pelo endereço suporte@cnpq.br ou pelos telefones (61) 2108-9004 ou (61) 2108-9354, de segunda a sexta-feira, no horário de 8h30 às 18h30.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Festival Beethoven: MP3 e podcasts gratuitos

http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,3613879,00.html

Coprodução entre Alemanha e Polônia lembra eclosão da Segunda Guerra



Sete décadas após a invasão da Polônia por Hitler, fato que desencadeou o início da Segunda Guerra, projeto da Deutsche Welle e da TVP polonesa tratam deste capítulo negro na história dos dois países.

Na última quarta-feira (26/08), o documentário Hitlers Angriff – Wie der Zweite Weltkrieg begann (O ataque de Hitler – como a Segunda Guerra começou), produzido para televisão, teve sua estreia no Instituto Polonês, em Berlim. Setenta anos depois da invasão da Polônia pelas tropas alemãs, cineastas da Alemanha e da Polônia desenvolvem juntos um projeto sobre este fato histórico, tendo como ponto de partida perspectivas distintas.

"Estamos muito satisfeitos que tenha havido, agora, um filme coproduzido por poloneses e alemães sobre a invasão da Polônia. Setenta anos depois são realmente suficientes para que seja encontrada uma linguagem comum. Fico feliz que a cooperação com os colegas poloneses tenha dado tão certo", afirmou Christoph Lanz, diretor da Deutsche Welle TV.

Para Agnieszka Romaszewska-Guzy, que participou do projeto em nome da emissora polonesa TVP Polonia, "é preciso, 70 anos depois da eclosão da guerra, voltar mais uma vez os olhos para esta que foi uma das maiores tragédias da nossa história, baseando-se em fatos e no saber e não em preconceitos e mitos".

Segundo ela, já chegou a hora de a Alemanha e a Polônia encontrarem um olhar comum frente a esses acontecimentos hediondos. "Temos que estar em condições de aprender com o que ocorreu", diz ela, ao ressaltar que a história não deve ser esquecida.

Testemunhos de sobreviventes

O documentário mostra como um bombardeio da Força Aérea alemã destruiu completamente a pequena cidade polonesa de Wielun, no dia 1° de setembro de 1939. Isso ainda antes da manobra na península de Westerplatte pelo navio alemão Schleswig-Holstein (que teoricamente teria por função apenas a formação marinha e náutica), em operação que ficou conhecida como "Plano Branco" é considerada até hoje o início oficial da Segunda Guerra Mundial.

Os diretores do documentário – Peter Bardehle e Nadine Klemens, da Alemanha, e Michal Nekanda-Trepka e Jan Strekowski, da Polônia – centram o filme em depoimentos de sobreviventes.

O bombardeio a Wielun ajuda a construir a dramaturgia do filme, contado pelos dois lados: o dos soldados alemães e o da população polonesa. Mesmo 70 anos mais tarde, eles conseguem relatar suas lembranças do dia em que eclodiu a Segunda Guerra.

"Quase um milagre"

No filme, historiadores de renome situam, além das vivências pessoais relatadas pelos testemunhos, também os acontecimentos de agosto e setembro de 1939 na fronteira entre Alemanha e Polônia, sob a luz da política internacional. Entre os especialistas que participam do documentário estão Dieter Bingen, diretor do Instituto Alemão-Polonês em Darmstadt, e Norman Davies, historiador que vive em Oxford e Varsóvia.

Davies, autor do clássico Europe at War 1939-1945: No Simple Victory (Europa na Guerra: 1939 e 1945. Uma Vitória Nada Simples), dedica-se especialmente à percepção da Segunda Guerra Mundial sob a perspectiva do Leste Europeu, trabalhando ao lado de Viktor Sovorov, ex-agente da KGB, que pesquisa há anos o pacto Hitler-Stalin.

"Também em 2009, precisamos chamar a atenção, no discurso alemão-polonês, para a memória do que realmente aconteceu", diz Bingen. Segundo ele, sob a lembrança da política nazista para a Polônia, é hoje quase um milagre o fato de que alemães e poloneses "mantenham uma relação relativamente amistosa".

SV/dw

Revisão: Carlos Albuquerque
Fonte:http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4605477,00.html